quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A VIAGEM

Depois de muito tempo sem nenhuma inspiração a saudade me fez refletir e gerou em mim um sentimento grandioso de admiração que quero compartilhar





Refletia eu sobre a viagem dos meus filhos, de com sinto falta deles, dos momentos memoráveis antes da viagem e de como o fato de perceber felicidade na voz deles e das pessoas que os estão cuidando me dá força para ser mãe e seguir o que devo fazer: AMAR INCONDICIONALMENTE, LHES DAR A CERTEZA DE QUE TEM UM LUGAR SEGURO PARA VOLTAR, ENSINAR A SEREM CRÍTICOS E DECIDIREM POR SI E, o pior de todos SABER QUE OS CRIO PARA O MUNDO, PARA SEREM FELIZES NO MUNDO, NÃO NA BARRA DA MINHA SAIA.
Reflexão feita, esperança fortalecida quando um pensamento avassalador assumiu minha mente: COMO MÃES CUJOS FILHOS “VIAJARAM” AO MUNDO ESPIRITUAL SE FORTALECEM? Como mães que perderam seus filhos de forma definitiva nessa encarnação conseguem continuar?? Não consegui uma única reflexão que me fortaleceria. Esse fato me levou para outro pensamento: uma mulher que consegue continuar vivendo, seguir em frente após perder um filho, e sei que o seguir em frente é de um modo doloroso com uma ferida aberta sem jamais esquecer, merece meu respeito, minha consideração e minha reverência.
Lembrei de algumas mães e gostaria em especial citar:
D. Judith
Maria Elena
Pamela.
À vocês e às outras mães que foram privadas da convivência dos filhos quero dizer que são para mim exemplos de força e superação, porque nada pode ser mais doloroso do que o que vocês sentem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário