Depois de muito tempo sem nenhuma inspiração a saudade me fez refletir e gerou em mim um sentimento grandioso de admiração que quero compartilhar
Refletia eu
sobre a viagem dos meus filhos, de com sinto falta deles, dos momentos
memoráveis antes da viagem e de como o fato de perceber felicidade na voz deles
e das pessoas que os estão cuidando me dá força para ser mãe e seguir o que
devo fazer: AMAR INCONDICIONALMENTE, LHES DAR A CERTEZA DE QUE TEM UM LUGAR
SEGURO PARA VOLTAR, ENSINAR A SEREM CRÍTICOS E DECIDIREM POR SI E, o pior de
todos SABER QUE OS CRIO PARA O MUNDO, PARA SEREM FELIZES NO MUNDO, NÃO NA BARRA
DA MINHA SAIA.
Reflexão feita,
esperança fortalecida quando um pensamento avassalador assumiu minha mente:
COMO MÃES CUJOS FILHOS “VIAJARAM” AO MUNDO ESPIRITUAL SE FORTALECEM? Como mães
que perderam seus filhos de forma definitiva nessa encarnação conseguem
continuar?? Não consegui uma única reflexão que me fortaleceria. Esse fato me
levou para outro pensamento: uma mulher que consegue continuar vivendo, seguir
em frente após perder um filho, e sei que o seguir em frente é de um modo
doloroso com uma ferida aberta sem jamais esquecer, merece meu respeito, minha
consideração e minha reverência.
Lembrei de
algumas mães e gostaria em especial citar:
D. Judith
Maria Elena
Pamela.
À vocês e às
outras mães que foram privadas da convivência dos filhos quero dizer que são
para mim exemplos de força e superação, porque nada pode ser mais doloroso do
que o que vocês sentem.